* Venerável Irmã Filomena Ferrer

NOTAS BIOGRÁFICAS

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Filomena Ferrer nasceu em Mora do Ebro (Espanha), o dia 13 de abril de 1841, filha de Feliz Ferrer, escultor e Josefa Galcerán. As frequentes mudanças de moradia, devido à profissão do pai, contribuíram a que Filomena fosse uma jovem sociável e alegre. Porém a sua infância, foi caracterizada por uma saúde delicada o que lhe ocasionará muitos sofrimentos, que não obstante sua jovem idade, enfrentou com paciência heroica. De fato, Filomena é uma jovenzinha de singulares virtudes, que vão  crescendo em proporção do seu amor por Jesus e por Maria, alma e sentido das suas ações. Aos 16 anos confia aos pais o desejo de ser religiosa encontrando uma forte oposição, em particular da mãe. No ano 1860, uma intervenção do Pároco terminará este muro de contrariedade, assegurando que a vocação de Filomena era autentica. Assim o 29 de janeiro entra no mosteiro da Imaculada Conceição, entre as Mínimas, em Valls (Tarragona), e no ano seguinte faz a profissão religiosa tomando o nome de Irma Filomena de Santa Coloma.

Filomena Ferrer, na escola do Cristo Crucificado, leva uma vida de grande asceses e penitência, de total entrega a Cristo e às irmãs da comunidade. Seu exemplo produz entre as Mínimas um retorno gradual à observância integra da Regra de São Francisco de Paula. Sua existência marcada pelos inumeráveis dons sobrenaturais e experiencias místicas: escolhida pelo Sagrado Coração como sua apóstola, cumpre a missão de propagar a devoção ao divino Coração de Jesus e a mensagem de reparação ademais do excepcional tarefa de fundar um mosteiro de Mínimas em Mora do Ebro, onde tinha que viver uma comunidade de contemplativas dedicadas integramente à reparação os pecados cometidos contra o Sagrado Coração de Jesus. O dia 13 de agosto de 1868 irmã Filomena morre, mas como foi por ela profetizado a fundação se realiza de todas maneiras alguns anos mais tarde. E alguns anos depois da ereção do mosteiro se consagra o templo Expiatório contiguo ao mosteiro.

O dia 7 de setembro 1989, o Papa João Paulo II, reconheceu suas virtudes heroicas, declarando a ela venerável.

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